Moço morno
com um folk no sorriso -
navegar não é preciso
tu precisa é de analista,
amor ultra romancista
- e seu tremor vazio.
Moço frio,
aquecido por conhaque.
Da tua birra, eu tiro sarro
Tem o beijo e tem o escarro
Tem a cena, tem o ataque.
Moço do abraço frouxo
- cuida bem da tua rosa -
quem falou foi a raposa,
eu adoro tua poesia
o seu medo e a anarquia
e te encanto com minha prosa.
Augusto, horário político, efemeridade e Drummond
José, Dylan, bule, bela cacho e Proudhon
Moço triste,
ao menos isso eu te garanto:
Ainda vamos ser felizes
vamos rir das cicatrizes
dimetrizes
chamarizes
da minha rima pobre.
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