16.8.11

Remédio pro desgosto, amor de Agosto.


Só me dê um pouco de amor, café e abraço – quentes, por favor, que faz frio! – nesse mês de Agosto, sempre cheio de pequenas desgraças. Segura a minha mão que treme tanto, os dedos entrelaçados, e esse é o remédio que há, melhor que simpatia, incenso ou rezar o terço. Logo Digo eu – logo eu! – com minhas crenças místicas, que não preciso de nada disso... só me faz bem ficar assim, gostando (e muito) de você. Não se assusta, tá? Não tem medo. É que eu sou assim: intensa, emocional e um pouquinho (!) desequilibrada. Me deixa falar de novo? Gosto de você, e quero gostar mais ainda (se você deixar), porque isso me ajuda. Me dá a mão, que eu já falei, é o remédio que há. E eu ainda te peço mais, passa em casa, deita aqui do meu lado, liga a televisão e a gente assiste aquele filme que eu te falei. Eu passo os dedos no seu cabelo, você sorri, a gente pega no sono.
Eu penso em você pra me distrair, mas sei que logo eu mal vou conseguir me distrair de pensar em você. Engraçado, né? É preciso um amor pra sobreviver a Agosto, mas acabaste de chegar. Fica. Fica Setembro, fica Outubro, até Junho do ano que vem e eu prometo que cuido de você. Fica muito tempo, sem data de validade, sem plano B. O plano B é você. Mas não pensa que é cobrança, tá? Não to te cobrando nada, nem esperando nada... só imaginando como seria bom.

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