Anita sentou-se na mochila de rodinhas,
Cabisbaixa e de semblante triste,
Pensando em sei-lá-o-quê.
Se o nome dela é mesmo Anita, também não sei.
Esse é o nome que eu lhe quis dar.
Cabelos ondulados e cor-de-chocolate lhe caem pela face
as mãozinhas tapando o rosto.
Ah, não, Anita! Vê!
Ergue os olhos e vê:
- talvez a vida seja mesmo bela;
e só em poder enxergar a beleza dela...
pense nisso como um ponto a mais.
Anita!
Anita
Anita, escrever-te-ia uma poesia
Sim, somente para ti, se isso te pudesse arrancar um sorriso.
Não, não chora, menina... não te vai. Fica.
Fica e sorri.
Sorri-me, Anita.
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