Essas marcas, as marcas. Ele olhou para as marcas. Assustado? Piedoso? Não sei dizer.
- O que é isso?
- Ah, isso? Não, não é nada. Eu sou perturbada. Apenas. Não se preocupe.
- O que diz aí?
Sorri melancolicamente:
- “Ajuda”. Foi o jeito que meu sub-consciente encontrou de me dizer o que eu preciso.
- De mostrar para o mundo, você quer dizer.
- Não. Na verdade, talvez. Eu estava escondendo. Mas, sabe… isso sou eu. Com minhas loucuras, meus desesperos, minhas mágoas, meus medos, meus distúrbios. Eu não sou só esse sorriso. A maior parte do tempo, eu não sou esse sorriso. Então talvez seja algo a dizer para o mundo, sim. Mas não pedindo ajuda. É mais um aviso: “Cuidado. Se você se aproximar, é com isso que você está se metendo”.
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